terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ETAPAS DE UM VÔO - (REGULAMENTO DE TRAFEGO AEREO)

Considerando que a maioria dos vôos comercial é processada em IFR, pode-se considerar que um vôo apresenta as seguintes etapas:

( 1 ) Planejamento do Vôo
Trata-se da preparação de um Plano de Vôo que é submetido previamente à aprovação de um órgão de tráfego aéreo.

( 2 ) Acionamento dos Motores e Push-back
Após a aprovação do plano de vôo, antes de se iniciar a movimentação da aeronave, deve-se solicitar à TWR autorização para acionamento dos motores e para o início do push-back, caso necessário.

( 3 ) Início de Táxi
Após o push-back uma nova solicitação de deslocamento no solo (táxi) deve ser efetuada à TWR. O controle de táxi é efetuado até uma posição próxima a cabeceira de decolagem (ponto de espera).

( 4 ) Decolagem
A TWR fornece a autorização para a decolagem. Essa fase termina imediatamente após a decolagem. A partir da decolagem a aeronave passa a ser controlada pelo APP.

( 5 ) Saída da Terminal
Após a subida inicial, a saída da Terminal é desenvolvida por um procedimento de subida (SID) especificado pelo APP. Faz-se o trajeto da pista, em regime ascendente, até a “porta” da aerovia.

( 6 ) Vôo em Cruzeiro
Deixando a Área Terminal, a aeronave passa a ser monitorada pelo ACC. Neste trecho se atinge a altitude e a velocidade de cruzeiro até as proximidades da Área Terminal onde se localiza o aeródromo de destino.

( 7 ) Início de Descida
Compreende a fase em que a aeronave, ainda em rota, inicia o seu procedimento de aproximação, definido por procedimento (STAR) a ser cumprido da aerovia até as proximidades do aeródromo de chegada, seguindo um sequenciamento estabelecido pelo órgão de controle.

( 8 ) Entrada na Terminal
A partir deste momento a aeronave passa para o controle do APP. Quando a área terminal tem movimento intenso a aeronave seqüenciada pode ser vetorada, a fim garantir espaçamentos otimizados entre as aeronaves.

( 8 ) Aproximação Final
Chegada a vez da aeronave, o APP autoriza o procedimento em que a aeronave passa por um ponto estabelecido como de alinhamento com a pista e a partir do qual poderá, com auxílio de equipamentos, buscar manter a trajetória de planeio até o toque na pista. A TWR passa a acompanhar o procedimento que não pode ser alterado, exceto nos casos de arremetida durante o pouso.

( 9 ) Pouso e Táxi
Já com o controle da TWR, a aeronave tem a informação do trajeto a ser seguido até a sua posição de parada no pátio.

Regras de Vôo Visual (VFR) / Regras de Vôo Por Instrumentos (IFR) (REGULAMENTO DE TRAFEGO AEREO)

Regras de Vôo Visual (VFR)

Caberá ao piloto em comando de uma aeronave em vôo VFR providenciar sua própria separação em relação a obstáculos e demais aeronaves por meio do uso da visão.
Para que um piloto mantenha-se segundo as regras de vôo visual, deverá manter simultaneamente:
• Manter referência com o solo ou água, de modo que as formações meteorológicas abaixo do nível de vôo não obstruam mais da metade da área de visão do piloto;
• Voar abaixo do nível de vôo 150 (FL 150);
• Voar com velocidade inferior a 250 KT se voar abaixo de 10.000ft ou 380 KT se voar acima de 10.000ft;
• Manter-se afastado lateralmente de nuvens em 1500m e verticalmente em 1000ft ; e
• Manter visibilidade superior a 5 km voando até 10.000ft ou 8 km voando acima de 10.000ft.
Para que um piloto decole de um aeródromo segundo as Regras de Vôo Visual, este aeródromo deverá estar operando em condições visuais, ou seja, teto (altura, acima do solo ou água, da base da mais baixa camada de nuvens) mínimo de 450m (1500 ft) e visibilidade de 5000m.
 

Regras de Vôo Por Instrumentos (IFR)
Voar por instrumentos é receber orientações, através dos instrumentos de bordo, de equipamentos em solo (NDB, VOR, ILS, Radar, etc.) ou não (navegação satelital, inercial).
É imprescindível que o aeródromo de partida e de pouso sejam homologados para operações por instrumentos e as condições meteorológicas predominantes no aeródromo deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para operação IFR

POSIÇÃO, DIREÇÃO e DISTANCIA. - (NAVEGAÇÃO AEREA)


                             POSIÇÃO, DIREÇÃO e DISTANCIA.

            Primeria mente você localizará o aeroporto de partida no mapa, após pegue uma régua e trace em linha reta para saber quantos centímetros. Em seguida peque esses centímetros e coloquei no meridiano para saber quantas milhas, sempre estará voando em Norte Verdadeivo (NV)
            Na régua a cada 1 cm será 10 KM, após traçar no mapa o ponto A e o Ponto B com o transferido você saberá o sua rota.

Distancia entre Dois Pontos

            Mais utilizada em navegação aérea é a Milha Náutica (NM = Nautical Mile). Não faz parte do sistema métrico do Brasil, relacionado com quilometro (KM) ou metro (m).

            1 NM = 1852 metros ou 1,852 KM

            Unidade de distancia mais utilizada na América do Norte é a Milha Terrestre, Sigla ST (statute Mile).
           
            1 ST = 1609 metros ou 1,609 KM

            Escala de Cartas.
           
            A carta representa uma região da superfície terrestre, para isto reduzir as dimensões para coloca-la numa folha de papel. Esta redução será representada pelo que chamamos de escala. Temos dois tipos de escala:

Ø     Escala Gráfica: Apresentada uma linha graduada no canto inferior da carta, contendo unidade de medida como KM NM e (ST)

Ø     Escala Fracionária: Apresentada sob forma de fração matemática. Ex: uma carta de 1:500 000 ou 1/500 000 ( um por quinhentos mil) unidade de medida na carta representa quinhentas mil dessas unidades de medida na superfície terrestre. No ex. que 1 é cm (carta) teremos:

1 Cm de carta = 500 000 cm da superfície terrestre ou 1 cm de carta = 5 km.

Exemplo 1

Obteve com uma régua 16,5 cm, Qual distancia em KM medida

carta 1:1 000 000

1 cm de carta = 1 000 000 cm da superfície terrestre
1 cm de carta = 10 Km
16,5 cm de carta = 16,5 x 10
16,5 de carta = 165

Exemplo 2

Distancia de 75 KM numa carta cuja escala é 1: 250 000.
Quantos centímetros de régua medimos?

Solução:

1:250 000
1 cm de carta = 250 000 cm de superfície terrestre
1 cm de carta = 2500
1 cm de carta = 2,5 km
75:2,5 = 30 cm

Exemplo 3

Carta em que 50 cm representam 120 km da superfície terrestre?

Solução:

50 cm de carta = 120 km de superfície terrestre
50 cm de carta = 120 000 m
50 cm de carta = 12 000 000:50
Escala = 1:240 000

Exemplo 4

Para medirmos 10,5 km numa carta cuja escala é de 1:350 000 quantos centímetros utilizaremos?

Solução:

50 cm de carta = 120 km de superfície terrestre
50 cm da carta = 120 000 m
50 cm de carta 12 000 000 : 50
Escala = 1:240 000

Ex: 4

Para medirmos 10,5 km numa carta cuja escala é 1: 350 000 quantos centímetros utilizaremos:

Solução

1: 350 000
1 cm de carta = 350 000 cm da superfície terrestre
1 cm de carta = 3,5 Km
10,5 km = 10,5: 3,5 = 3
3 cm = 10,5 Km

Altímetro - (NAVEGAÇÃO AÉREA)


            Instrumento de bordo destinado a favorecer medidas de altitudes da aeronave.

            Altitude Pressão

            Altitude ai nível de pressão Padrão de 1013.2 HectoPascais (29.92 polegadas de mercúrio). Quando inserida a pressão padrão no altímetro, esta altitude leva o nome de “nível de Vôo” FL= Flight Level e é expresso em centenas de pés.
            Se um vôo a FL125 defina altitude sem correção ou altitude QNE.

            Altitude Indicada: Altitude quando o altímetro tem como referência de ajuste a pressão do local sobrevoado. Ajuste a pressão de QNE para QNH.

            Altitude Densidade: Altitude Pressão corrigida, erros de temperatura.

            Altitudes Verdadeira: Altitude Pressão corrigida para os erros de pressão e temperatura.

            Altitude Absoluta ou Altura: Distancia vertical de uma aeronave em relação ao terreno sobrevoado.

            Altitude Calibrada: Altitude corrigida para erros mecânicos.

            Numa região fria a tendência natural de ar atmosférico é possuir maior densidade do que numa região quente, causando assim um espaçamento entre dois níveis de mesma pressão diferentes do padrão normal.
            O altímetro de bordo compõe-se basicamente de uma cápsula aneróide que se expande ou contrai de conformidade com a pressão nela exercida.
            Pressão sobre a cápsula é pressão atmosférica captada no tubo de Pitot.

            Ajuste QNE

            Inserido 1013.2 hPa (29.92 polegadas Mercúrio) ajuste chamado de ajuste padrão. Será sempre expressa por Nível de Vôo, ou seja, 3500 pés serão informados como FL35. Ajuste para vôos em rota.

            Ajuste QNH

            Inserido quando informado pelo órgão de Serviço de Tráfego Aéreo. Que ocorre num aeródromo, reduzido ao MSL. Para aproximações e pouso num aeródromo, Conhecido como ajuste de altímetro, indica a elevação do aeródromo quando a aeronave estiver no solo. Quando ajuste é QNH as altitudes serão informadas em pés, servindo também para verificação dos erros de altímetro quando estiver no solo antes da decolagem.

            Troca de ajuste QNH para QNE ou vice-versa ocorre em dois pontos distintos.

            Altitude de transição – altitude em que o ajuste é trocado de QNH para QNE e ocorre em vôo após a decolagem da aeronave de um aeródromo.
            Locais onde não constar em publicações a altitude de transição o procedimento é trocar de QNH para QNE ao cruzar 3000 pés de altura em relação ao aeródromo.

            Nível de transição – altitude onde é trocado de QNE para QNH e quando uma aeronave se aproxima de um aeródromo para pouso. Será informado por um Órgão de Tráfego Aéreo situado ligeiramente acima da altitude de transição. No caso de ajuste em um aeródromo sem Órgão será ajustar o altímetro de QNH do aeródromo mais próximo que irá pousar.

                                   Indicador de Subida ou Decida

            Conhecido como de velocidade Vertical ou Climb, instrumento de bordo que possibilita conhecer a razão de subida ou descida que uma aeronave desenvolve. Sua unidade é dada em pés por minuto.
           
            Funcionamento é simples: Pressão atmosférica ou estática captada no tubo de Pitot é transmitida por duas linhas de pressão até a caixa do instrumento que possui no seu interior uma cápsula aneróide.

            No climb a indicação para Cima significa positiva a razão de quantos pés ele sobe por minuto.
            A indicação no (0=Zero) significa vôo nivelado e a indicação para baixo significa negativa indicando quantos pés por minuto a aeronave ira descer.

            Velocímetro

            Instrumento mais importante na aeronave, seu principio de funcionamento baseado nas pressões estáticas e de impactos captadas no tubo de Pitot.
            Pressão de impacto é levada por um tubo de até a inferior de uma cápsula aneróide agindo nela de dentro para fora.
            Pressão estáticas conduzida por um tubo até a caixa do velocímetro agindo de fora para dentro. Quando aeronave está parada em relação ao ar as pressões nos dois tubos tem mesmo valor e o ponteiro indica ZERO. Aeronave se movimentando a relação ao ar à pressão e a cápsula se expande movimentando o ponteiro.

            Velocidade da aeronave indicará corretamente a velocidade em relação ao ar quando a pressão for 1013.2 hectoPascais e a temperatura do ar for de 15° Celsius.

            Medidas que subirmos, em altitude de variações da densidade do ar atmosférico, as pressões estáticas e de impacto diminuem.
            Devemos ressaltar que, a principio, a velocidade obtida no velocímetro tem como base o deslocamento da aeronave em relação ao ar e não relação ao solo. As velocidades podem ser definidas como:

Velocidade Indicada (VI)
Conhecida como IAS = (Indicated Air Speed)
Velocidade vista no instrumento.
Velocidade Calibrada (VC)
Erros de instalação ou posição.
Velocidade Equivalente (VE)
Conhecida como EAS(Equivalent Air Speed)
É a VC corrigida para erros de compressibilidade do ar. Erro ocasionado pelo aquecimento no tubo de Pitot com impacto das partículas de ar. Aumenta o erro com a velocidade e depende da altitude. Quando a velocidade for até 250 KT(nós).
Velocidade no ar, verdadeira ou rodinâmica (VA)
É a (VE) ou (VC) corrigida para os erros de densidade (pressão e temperatura). Consideramos que a VA aumenta 2% em relação a VI, para cada 1000 pés que subimos. Seria a velocidade desenvolvida em vôo em relação ao ar e ela independente do vento. Conhecida como TAS (True Air Speed).
Velocidade no Solo (VS)
È a VA equacionada vetorialmente com efeitos do vento sobre a aeronave. Dizer que é a velocidade da sombra da aeronave sobre a superfície terrestre. Conhecida como GS (Groond Speed)

Declinação magnética media (NAVEGAÇÃO AÉREA)


            Um vôo realizado entre dois pontos verifica que em algumas situações podemos cruzar diversas linhas isogônicas, portanto, definições magnéticas mudam a medida que o vôo é desenvolvido. Se uma direção de rota que cruzasse todos os meridianos num mesmo ângulo, o valor do rumo magnético (RM) iria variar constantemente.
            Sendo assim, após medir-se o rumo verdadeiro (RV) entre dois pontos, utiliza-se a declinação magnética (DMG) média entre as encontradas para o rumo magnético a ser mantido em vôo.

EX: Um vôo da Fazenda Córrego Limpo para Fazenda Toboca. Rumo verdadeiro no trecho = 277°, neste caso a Dmg utilizada será a de 10°W (a mais próxima da rata) para achar o RM = RV + DMG: RM= 277 + 10 = 287.

Pé de Galinha - (NAVEGAÇÃO AÉREA)


A direção que aeronave voa poderia ser informada através de nomes conforme se verifica abaixo. A Rosa-dos-Ventos formada abaixo possui as chamadas direções cardeais (N, E, S, W), as colaterais (NE, SE, SW, NW), e as subcolaterais (NNE, ENE, ESSE, SSE, SSW, WSW, WNW, NNW).

N
NORTE
NNE
NORTENORDESTE
E
ESTE OU LESTE
ENE
ESTENORDESTE
S
SUL
ESE
ESTESUDESTE
W
OESTE
SSE
SULSUDESTE
NE
NORDESTE
SSW
SULSUDOESTE
SE
SUDESTE
WSW
OESTESUDOESTE
SW
SUDOESTE
WNW
OESTENOROESTE
NW
NOROESTE
NNW
NORTENOROESTE


Rumo Verdadeiro (RV): Valor angular em NV, no sentido horário, até o rumo.

Rumo Magnético (RM ou RMG): Valor angular medido em NM, no sentido horário até o rumo.

Proa Verdadeira (PV): Ângulo formado do NV até a proa da aeronave, medido no sentido horário.

Proa Magnético (PM ou PMG): Ângulo obtido do NM até a proa da aeronave, medido no sentido horário.

Proa Bússola (PB): Valor angular existente a partir do NB, no sentido horário, até a direção do eixo longitudinal da aeronave.


Ex 1: Um vôo de A para B, onde o valor do RV obtido foi de 090° e a DMG é de 15°W, qual seria o RM?

Solução:
RV= 090 + 15W
RM= 105

Ex 2: O RV de X a Y é de 280° e a DMG é 20°. Qual o RM?

Solução:
RM= 280 – 20E
RM= 260

Ex. 3 A PV calculada por um piloto é de 120°. Se a DMG é de 25°W e o DB é 5°E, qual será a PM e a PB?

Solução:
PM= 120 + 25W
PM= 145

PB= 145 – 5E
PB= 140

Ex. 4 DMG = 10° E, Db = 5°W, RV = 300°, PV 305° pede-se: RM, PM, PB, DR e CD.

RM= 300 – 10E                     DR= 300 - 305
RM = 290.                             DR= -5 ou 5 esquerda
                                              CD= +5 ou 5 direita
PM= 305 – 10E
PM= 295

PB= 295 + 5W
PB= 300

EX.5: Dados DMG = 30°, Db= 5°E, PM= 270°,  DR= +10 pede-se: PV, PB, RV, RM e CD.

PV= 270 + 5E                            RM= 310 – 30E
PV= 300                                     RM= 280

PB= 270 – 5E                             CD= -(+10)
PB= 265                                      CD= -10 ou 10 esquerda

RV= 300 + (+10)
RV= 310

EX.6: DMG= 10°W, Db= 5°E, PM= 005°, CD= -10 pede-se: PV, PB, DR, RV e RM.

PV= 005 – 10W
PV= (360 + 005) – 10°
PV= 355

PB= 005 – 5E
PB= 000
PB= 360

DR= +10 ou 10 direita

RV= 355 + (+10)
RV= 365
RV= 365 – 360
RV= 005

RM= 005 + 10W
RM= 015

Ex.7: DMG= 3°W, Db= 5°E, PB= 095°, RM = 100° pede-se: PV, RV, DR e CD.

PM= 095 + 5E
PM= 100

PV= 100 – 3W                                 DR= 097 - 097
PV= 097                                          DR= 0
        
RV= 100 – 3W                                 CD= 0
RV= 097


NAVEGAÇÃO AEREA


Processos de Navegação para determinação de dois elementos básicos: Posição em relação à superfície terrestre e direção a seguir, o navegador poderá se valer de diversos meios ou processos, a saber:

a)     Navegação Visual: Utiliza referencias visuais na superfície terrestre.
b)     Navegação estimada: Aeronave usa três instrumentos de bordo: Bússola, Velocímetro e Relógio.  
c)     Navegação Rádio ou Radionavegação: posição geográfica e orientação de uma aeronave, por meio da interpretação de mostradores no painel, da a direção de ondas de radio emitidas por estações terrestres de posição conhecida.
d)     Navegação Eletrônica: Baseada em equipamentos eletrônicos munidos de computadores.
e)     Navegação Astronômica ou Celestial: Fornecem posição de um observador na superfície terrestre.
f)       Navegação por Satélite: Princípios aplicados a navegações.

Sistemas de coordenadas planas

      Sistema que permite facilmente a localização, fez um sistema de graticula ou gradeado sobre uma superfície plana. Temos linhas verticais e horizontais cruzando um ângulo de 90° partindo de dois eixos arbitrários “X” e “Y” verificado que qualquer ponto deste plano poderá ser expresso matematicamente por dois algarismos.chamamos de coordenadas planas.
      Ao navegador importa LOCALIZAÇÃO, DETERMINAR ORIENTAÇÃO (direção a seguir) entre dois pontos quaisquer. Qualquer direção tomada neste plano formará com a direção de referencia um valor angular entre 000° a 360°, ângulo será medido no sentido horário da direção de referência até a direção pretendida. O navegador irá fazer vôos em torno da terra.

Trem de pouso - (CONHECIMENTOS TÉCNICOS)


Trem de pouso

Conceituação: O trem de pouso é o conjunto das partes destinadas a apoiar o avião no solo.

  • Amortecer os impactos do pouso.
  • Frear o Avião.
  • Controlar a direção no taxiamento ou manobras no solo.

Tem aviões que operam no meio aquático, e outros no meio terrestre, aviões classificam-se em (Hidroaviões ou Hidroplanos), Aviões terrestres e aviões anfíbios.

Trem de pouso pode ser:

·        Trem de Pouso Fixo: ex. de aeronave Paulistinha, Aero Boeiro
·        Trem de Pouso Retrátil: “trem recolhidoex: 737...
·        Trem de Pouso Escamoteável: Trem recolhido e fechado no compartimento.

 O trem é recolhido através de um mecanismo hidráulico ou elétrico, ou então sistema manual de emergência. O piloto aciona uma chave ou alavanca para baixar o trem, acendera uma luz no painel para cada “perna” do trem de pouso, avisando que elas estão baixadas e TRAVADAS.

Quanto á as rodas o trem de pouso pode ser Convencional ou Triciclo.

EX: Trem de pouso convencional: Boeiro, Paulistinha etc.
      Trem de pouso Triciclo: Cessna, corisco, etc.

Temos também o trem de pouso MOLA, do modelo mais simples, consiste também em uma lamina ou tubo de aço flexível que atua como molas, absorvendo o impacto do pouso. A mola não amortece o impacto, sendo ela não dissipa a energia absorvida. Ela devolve ao avião podendo devolver com o impacto para o ar novamente. Evitar isto é fazer um pouso com cuidado e suave.

Ex: Trem de pouso de Mola: Aeronave Piper. Com pneus de baixa pressão.

Em alguns aviões, estrutura do trem de pouso é rígida e articulada. Amortecido por grossos arcos de borracha. No pouso o trem de pouso abre para os lados, esticando os aros de borracha e absorvendo o impacto do choque. Os amortecedores de borracha podem ter a forma de disco ou cordas (denominadas Sandows).
 
Amortecedores Hidráulicos

O amortecedor hidráulico é constituído por uma haste que desliza dentro de um cilindro contendo um cilindro oleoso. Este fluido realiza o amortecimento do impacto, e uma mola externa suporta o peso da aeronave.

Amortecedores Hidropneumáicos

Neste amortecedor, que é chamado Óleo-pneumático o ar ou o gás dentro do cilindro é comprimido a uma pressão suficientemente elevada para suportar o peso da aeronave. Isso elimina a mola e melhora o funcionamento do conjunto.
O amortecimento com o fluido é resistente e praticamente evita a aeronave saltar do chão mesmo em pouso mal executados. A tesoura serve para alinhar a posição da roda enquanto a haste se recolhe, e o orifício e a agulha, (ou um tubo chamado TUBO-ORIFICIO) que restringem o movimento do fluido.

Toque: O orifício restringe a passagem do fluido, absorvendo o impacto no momento do toque.

Fim de Curso: O ar esta comprimindo ao máximo.  O orifício está mais fechado, tornando o amortecedor mais “duro”.

Retorno: Provoca o retorno da haste. O orifício restringe o fluxo do fluido, suavizando o retorno da haste. Isso evita o salto do avião.

Conjunto das roda

Tem a finalidade de permitir a rolagem do avião no solo e a sua freagem. Suas partes constituintes são:

  • Pneus
  •  Roda
  • Freios

Os pneus e as rodas são semelhantes aos de automóveis.

Além dos pneus “com Câmeras” e “sem Câmeras”, temos ainda os pneus de:

·        “Alta Pressão” – Para pistas pavimentadas ou duras
·        “Baixa Pressão” – Para pista macias como a grama e a terra solta

Existem três tipos básicos de construção das rodas de aviões:
  1. “Flanges Independentes”
  1. “Meias-Rodas”
  1. “Cubos-e-Flanges”





Freios

Os freios dos aviões são usados para efetuar curvas fechadas em manobras no solo.  Para isso o piloto efetua a freagem diferencial, executando o pedal somente para o lado que ira curvar, juntamente com o pedal do leme.

Somente o trem de pouso principal possui freios. A roda do nariz ou da bequilha sustentam apenas certa parte do peso da aeronave, não seria necessário nessas rodas o sistema de freio. Os freios são acionados com o mesmo pedal do leme no caso apertando a ponta do pedal para baixo ele aciona o sistema de freio. Usar o leme para fazer curvas para direita e esquerda basta só afundar o pedal até o fundo para frente para o lado que quer iniciar a curva.   

      “temos também aviões com 4 pedais 2 para freios e 2 para o leme”

Tipos de Freio: Temos dois tipo de freio principais em aviões, freio “a tambor” e os “a Disco”

Freios a Tambor

Constituído por um tambor que gira juntamente com a roda. Ao freiar, duas sapatas ou lonas atritam-se contra o lado interno do tambor, iniciando a freagem da roda.

Funcionamento do Freio a Tambor:

Na condição “freio Livre” as sapatas ficam afastada do tambor pela ação de uma mola. Quando o freio é aplicado, o fluido hidráulico é injetado dentro do cilindro do freio, o qual comprime as sapatas de encontro a superfície interna do tambor.

Freios a Disco

Constituído por um disco que gira juntamente com a roda. Quando o freio é aplicado o fluido faz com que as pastilhas, em ambos os lados do disco, façam pressão sobre este freando a roda.






Sistema de Acionamento dos Freios

Hidráulico – Utilizado praticamente em todos os aviões.
Pneumático – Utilizar o ar comprimido no lugar do fluido hidráulico.
Mecânico – Aciona os freios através de hastes, cabos, alavancas, polias, etc.

Freios de Estacionamento “PARKING BRAKE”

Em diversas aeronaves o freio de estacionamento é o próprio freio normal, os pedais ficam travados no fundo através de um dispositivo como uma alavanca puxada pelo PILOTO. Tem modelos de aeronaves que costuma ter freios de estacionamento independente, semelhantes ao freio de mão dos automóveis.

Sistema de freagem de Emergência

Constituído por:

> Sistema DuplicadoFormado por dois sistemas normais funcionam em conjunto e independente, de modo que se um falha não afeta o outro em funcionamento.

> Sistema de Emergência IndependenteSão sistemas separados dos sistemas principais, então em ação somente quando aquele falhar. Servem também para freios de estacionamento.

Sistema Anti-derrapante

Esse dispositivo é acionado no momento prestes a derrapar. Para evitar que a aeronave derrape, muitos aviões possuem o sistema anti-derrapante o qual libera os freios quando a roda esta prestes a parar. Aplicado novamente logo que a rotação se reinicia. Esta é uma ação rápida que na pratica equivale a frear continuamente no limite da derrapagem.  Antes do pouso o piloto deve verificar se o sistema está ligado e funcionando.

Controle direcional no solo

É direcionado pelo trem do nariz ou da quilha, controlados pelos pedais do leme, através de cabos ou hastes.